NOTÍCIAS
15 DE DEZEMBRO DE 2023
Ministério das Cidades espera grande adesão de Estados e municípios ao MCMV Cidades
Com a soma de esforços, será possível reduzir significativamente o déficit habitacional do Brasil
O Ministério das Cidades reuniu autoridades estaduais e municipais para apresentar o Minha Casa Minha Vida Cidades. A proposta do MCMV Cidades é unir esforços para facilitar o acesso das famílias de baixa renda ao programa habitacional, reduzindo a entrada ou os valores da prestação do financiamento. Para isso, estados e municípios podem aderir ao programa, aumentando o volume de recursos destinados à construção de habitação.
Com esta parceria, o secretário Nacional de Habitação, Hailton Madureira, acredita ser possível reduzir significativamente o déficit habitacional do Brasil, calculado em 6 milhões moradias. Os recursos extras podem ser originários de emendas parlamentares, contrapartidas financeiras ou doação de terrenos.
O evento, realizado nesta quarta-feira (13), contou com a presença do ministro Jader Filho, da governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, da vice-presidente de habitação da Caixa, Inês Magalhães, do presidente do Fórum Norte-Nordeste da Construção Civil, Marcos Holanda, e do presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção Civil, Renato Correia, prefeitos e secretários estaduais e municipais da habitação, assim como entidades e associações de movimentos pró moradia.
A nova versão do MCMV foi lançada no dia 5 de outubro de 2023. A iniciativa dispõe de contrapartidas da União ou de estados, municípios e do Distrito Federal para operações de financiamento habitacional com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). A Portaria MCID nº 1.295 pode ser conferida no Diário Oficial da União (DOU).
A iniciativa contará com três modalidades:
MCMV Cidades-Emendas : quando os recursos tiverem origem no Orçamento Geral da União, alocados por meio de emendas parlamentares;
MCMV Cidades-Contrapartidas : quando os recursos tiverem origem no orçamento do Ente Público subnacional; e
MCMV Cidades-Terrenos : quando houver doação de terreno pelo Ente Público subnacional.
De acordo com o ministro das Cidades, Jader Filho, o MCMV Cidades é resultado de um amplo diálogo que envolve o interesse de diversas prefeituras e governos estaduais. O ministro calcula que com essa união seja possível aumentar significativamente em 2024 o número de habitações que serão entregues à população. “Em 2023 tínhamos a meta de financiar 375 mil unidades no Minha Casa Minha Vida. Vamos fazer 500 mil unidades”, afirmou.
“Somaremos subsídios para atender a população brasileira. Podemos zerar a entrada ou diluir as parcelas. Quando se faz a conta, o valor do financiamento é menor do que o aluguel. E o beneficiário pagará algo que é seu. É a união e o esforço de recursos que se multiplicam”, destacou Jader Filho ao reafirmar o compromisso feito com o presidente Lula ao assumir o Ministério das Cidades.
“É o Pacto Federativo que o presidente Lula sempre menciona. Vai mobilizar o programa habitacional de uma forma extraordinária e gerar empregos diretos e indiretos. Será um grande impulso nas contratações e nas metas do novo MCMV”, disse o ministro das Cidades.
Por meio de emendas ao Orçamento Geral da União (OGU), parlamentares poderão destinar recursos com o objetivo de facilitar o acesso ao crédito por famílias que desejam adquirir a casa própria, mas que não conseguem arcar com o valor de entrada dos financiamentos ou das prestações mensais decorrentes do financiamento habitacional. A iniciativa será o MCMV Cidades-Emendas.
Além disso, Estados, municípios e o Distrito Federal também poderão ser parceiros, destinando recursos financeiros (MCMV Cidades-Contrapartidas) ou doando terrenos para a construção de unidades habitacionais (MCMV Cidades-Terrenos).
Os valores das contrapartidas aportadas serão definidos pelos Entes Públicos subnacionais, em observância aos limites estabelecidos para cada uma das faixas de renda do MCMV, e se somarão aos descontos concedidos pelo FGTS para as famílias com renda até R$ 4.400,00.
Como exemplo, uma família com renda mensal bruta de R$ 1.650,00, residente em Belo Horizonte/MG, para adquirir um imóvel de R$ 180.000,00 nas condições vigentes pode receber subsídio de R$ 55.000,00 (desconto do FGTS), devendo arcar com uma entrada com recursos próprios de R$ 17.000,00 e pagar uma prestação mensal de R$ 489,00.
Já com o aporte de contrapartidas por meio da iniciativa MCMV Cidades, poderia zerar a entrada necessária para acessar o financiamento e, ainda, a depender da contrapartida aportada, reduzir o valor a ser financiado e, consequentemente, as parcelas mensais devidas.
Por: Ministério das Cidades
Fonte: Agência Gov
Outras Notícias
Anoreg RS
09 DE OUTUBRO DE 2023
Perda de imóvel por dívida fiscal do antigo dono: decisão do STJ inquieta o mercado – Por Ana Paula Dias
Já imaginou perder seu imóvel por dívida ativa de antigos proprietários? Recentemente, o Supremo Tribunal de...
Anoreg RS
09 DE OUTUBRO DE 2023
Famílias e famílias: consequências jurídicas dos novos arranjos familiares sob a ótica do STJ
O que é família? O mundo moderno trouxe tantas mudanças nas relações sociais e particulares que algumas pessoas...
Anoreg RS
09 DE OUTUBRO DE 2023
Metrópoles – Guarda compartilhada de animais pode virar lei, mas já é tendência
São, ao todo, 149,6 milhões de animais domésticos nos lares brasileiros, enquanto a taxa de divórcio teve uma...
Anoreg RS
09 DE OUTUBRO DE 2023
TJRS divulga a relação dos candidatos que, na prova oral aplicada entre os dias 27/09/2022 e 30/09/2022, tiveram o áudio prejudicado na arguição do grupo de matérias C
CONCURSO PÚBLICO DE PROVAS E TÍTULOS PARA A OUTORGA DE DELEGAÇÃO DE SERVIÇOS NOTARIAIS E REGISTRAIS DO ESTADO...
Anoreg RS
06 DE OUTUBRO DE 2023
Constituição Federal determinou papel do CNJ na defesa dos direitos fundamentais
Há 35 anos, o Brasil promulgava a Constituição Federal de 1988, construída a partir do desejo nacional pela...